sábado, 6 de dezembro de 2008

CONHECIMENTO ≠ SABEDORIA.


Há uma diferença muito grande entre conhecimento e sabedoria...
O conhecimento é um conjunto de informações; a sabedoria é a habilidade de se trabalhar essas informações em um determinado meio.
Uma das grandes questões discutidas atualmente na educação é como fazer com que o aluno tenha acesso à informação, pois se acredita que o crescimento está no conhecimento. De fato, não há sabedoria sem o mínimo de conhecimento, no entanto há pessoas com muito conhecimento, mas sem sabedoria, a exemplo daqueles que se dedicam a criar armas biológicas e nucleares.
A informática surge hoje como grande disseminadora do conhecimento, e a escola, pressionada por essa realidade, não consegue e não pode mais ficar fora desse processo, pois sabemos que suas aplicações na educação são inúmeras.
No entanto o que mais deve preocupar os educadores é como desenvolver nos jovens essa habilidade (sabedoria) de trabalhar esse conhecimento e aplicá-lo convenientemente.
Lembremo-nos que quando a televisão se popularizou, acreditou-se que o aparelho estabeleceria o diálogo e a reflexão sobre o mundo, o que nos tornaria mais conscientes e sensíveis como seres humanos. Afinal era muita informação e conhecimento sendo passado se comparado às gerações anteriores. E então, será que evoluímos tanto quanto imaginávamos? Depende do que significa evoluir pra você.Uma pesquisa realizada pela unicamp que revela que computadores na escola pioram o ensino, ver (http://educacao-ja.org.br/content/view/224/2/). Parece chocante, mas este debate já está acontecendo em muitos países. Há reclamações de que os alunos estejam acomodados, incapazes de criar algo novo, pois constantemente pegam informações mastigadas, formatadas e corrigidas da “internet.”. Se é exagero ou não o tempo dirá, mas penso que é hora de nos questionarmos sobre a figura do professor dentro dessa sociedade “globalizada”, talvez não mais como um transmissor de informações, mas como mediador. O acesso à tecnologia de informação certamente é importante e está na “crista da onda” das discursões, mas o que estará em debate nas próximas décadas é a capacidade de absorver, refletir e aplicar estes conhecimentos em prol da humanidade. (Eric Ulisses)

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